Fonte: http://www.futsalportugal.com/
Portugal e Brasil encontraram-se em Coimbra para o primeiro de dois jogos particulares, onde se esperava que Portugal, pelo bom momento dos nossos jogadores, vencesse pela primeira vez na história a selecção brasileira. O jogo foi repartido nos primeiros 5 minutos, sem oportunidades, com a primeira delas a aparecer ao minuto 5 para Portugal, com Gonçalo sozinho sobre a esquerda do ataque a picar a bola à saída do guarda-redes mas esta a sair ao lado. Segundos depois golo do Brasil, Vinicius descobre Wilde sozinho ao segundo poste e o jogador do Barcelona encosta para golo.
O Brasil continuou a pressionar e, por duas vezes, Rafael esteve perto de marcar com a segunda situação a ser muito perigosa, um remate a razar o poste esquerdo da baliza portuguesa. Mas perigosa mesmo foi a grande situação que Portugal teve para marcar, aos 11 minutos por Marinho, num remate muito forte que embateu nos dois postes e que deixou muitas dúvidas sobre se a bola teria ou não entrado na baliza, o que o árbitro não considerou. Aos 13, uma espécie de repetição do golo do Brasil mas com os protagonistas trocados: Wilde faz um passe mortal para Vinicius mas este chega atrasado à bola, mesmo em frente à baliza. Um minuto depois é a vez de Fernandinho sozinho na área, cabecear por cima. Portugal passava por algumas dificuldades mas tentou acordar nos últimos minutos da primeira parte, com Ricardinho a rematar pouco por cima da barra. Aos 19, Portugal chega ao golo, num passe genial de Ricardinho que descobriu Cardinal na área e este desvia bem do guarda-redes e faz o empate.
Pensava-se que Portugal ia conseguir ir com o jogo empatado para o intervalo mas Neto, a 0.7 segundos do fim, volta a adiantar o Brasil no marcador com um grande remate cruzado a meia altura. Foi uma primeira parte com sinal mais para o Brasil, que teve mais jogo e mais oportunidades, justificando os golos marcados, enquanto Portugal foi fazendo o que podia para contrariar o poderio brasileiro.
Com o resultado em 1-2 estava tudo em aberto para a segunda metade e Portugal não podia entrar da melhor maneira. Aos 22, erro de passe da selecção brasileira deixando Marinho isolado para a baliza que, com um toque por baixo das pernas do guarda-redes, conseguiu ultrapassá-lo e fazer o empate.
O Brasil voltou à carga aos 30 minutos, num lance que pareceu falta sobre um jogador português, mas que sobrou primeiro para Betão e depois para Neto e ambos permitiram boas defesas de André Sousa que tinha entrado para substituir Bebé (Jorge Braz utilizou os 3 guarda-redes). Logo depois, outra vez Betão (muito activo na partida), faz bem o seu trabalho como pivô e combina com Fernandinho, com André a defender outra vez. No mesmo minuto deste lance do Brasil (31), Portugal tem 2 hipóteses de marcar na mesma jogada e ambas por Arnaldo, que com espaço para fazer golo permite primeiro a defesa do guarda-redes e depois o corte de Ciço quase em cima da linha. Depois desse lance apareceu Wilde a criar perigo para o Brasil, aos 33 por cima e aos 35 ao poste. A 30 segundos do fim, Ricardinho tentou dar a vitória a Portugal “à bomba”, com um remate muito forte a não passar muito longe do poste. A 7 segundos do fim, falta de Gonçalo sobre Betão, o seleccionador brasileiro Marcos Sorato pede o desconto tempo para preparar a marcação desse livre mas nada de especial se passa e o encontro acaba mesmo empatado 2-2.
É um resultado que se aceita, o Brasil com mais jogo e mais oportunidades mas Portugal quase sempre que chegou à baliza contrária foi para criar perigo. Ainda não foi desta que Portugal ganhou um jogo ao Brasil mas fica a ideia que pode estar para breve, quem sabe já esta quarta-feira no segundo particular entre as duas selecções. Se isso não acontecer não é motivo para grandes lamentos já que esta selecção brasileira é fortíssima, com os seus jogadores a jogarem nos melhores clubes de Espanha e do Brasil, sendo que a esta convocatória ainda faltam nomes como Schumacher e Falcão.
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